Maternidade e puericultura – MENOS USADOS

Depois da extensa lista de artigos de puericultura que me são muito úteis, venho agora falar-vos um pouco daqueles a que dei menos uso do que esperaria inicialmente, ou mesmo que não achei úteis nem benéficos. É a minha experiência pessoal, claro, e não uma verdade universal.

  •  Purelan

Durante toda a minha gravidez, e até antes, ouvi falar maravilhas acerca desta pomada de lanolina. Como adepta que sou da amamentação, comprei logo e comecei a colocá-la, frequentemente, a partir do terceiro trimestre. Já na altura, tinha que a friccionar e aquecer entre os dedos para que ficasse mais fluida (porque é super espessa e difícil de espalhar) e não me doesse ao colocar. Muito cepticamente, continuei a usar e, mal o Vicente nasceu, redobrei as aplicações. Ora, nem evitou que ficasse cheia de fissuras profundas nos mamilos logo no primeiro dia, nem ajudou, de forma alguma, a sará-las. A verdade é que não se trata de um cicatrizante e, erradamente, olhamos para ela como tal. Valeu-me o Bepanthene Pomada que, não tendo sido um milagre, amenizou um pouco a situação. De referir também que todas as peças de roupa que estiveram em contacto com o Purelan  (camisas de noite que levei para a maternidade e uma série de camisolas e soutiens) ficaram com manchas que não mais saíram… nem lavando a 95 graus com todos os pré-tratamentos que existem por aí…

  • Cinta pós-parto

Não digo que não possa ser útil em situações em que a barriga fica com uma flacidez acrescida, mas a verdade é que, após o parto, com tantas prioridades que se impuseram (e tantas dificuldades com a amamentação que me cegaram para outros temas), não encontrei espaço nem tempo para pegar na cinta e colocá-la. Felizmente tinha sido emprestada e não a vi como um investimento falhado e felizmente, também, a minha barriga voltou ao que era em menos de três semanas. Acredito que em segundas (e posteriores) gravidezes ou em situações em que há um excessivo ganho de peso, a história seja outra e a sua utilidade seja mais evidente.

  • Discos de gel térmico 2 em 1

Comprei os da Philips Avent e, na prática, encontrei vários inconvenientes (que não estão relacionados com a marca, mas com a própria “tecnologia” dos mesmos). Uma vez que a sua utilização é mais necessária no início da prática da amamentação, em que se dá a subida do leite e todos os desconfortos associados, espera-se que se trate de algo muito prático e que consigamos incluir algures numa rotina que, por si só, já tem um ritmo alucinante: alimentar o bebé de 3h em 3h, prestar-lhe todos os cuidados (e são bastantes) aí pelo meio, tratar de nós mesmos, tratar da nossa casa e da nossa vida… E isso não acontece.

Estes discos podem ser utilizados em quente, para melhorar o fluxo de saída do leite aquando da sucção por parte do bebé e diminuir a dor, e em frio, para amenizar (uma vez mais) a dor, mas após o aleitamento. Acontece que, para estarem quentes o suficiente para sentirmos qualquer efeito, têm que ficar imersos em água a ferver (água quente não basta) durante 20 minutos e temos que contar com mais uns 10 ou 15 minutos de utilização… já vamos em 30/35 minutos que precisamos de reservar antes de amamentarmos o bebé. Quem é que consegue dedicar este tempo todo a algo que, francamente, oferece um alívio tão efémero? Usei duas ou três vezes, para não sentir que não tentei, mas foram imediatamente postos de lado.

Em frio, também utilizei apenas uma ou outra vez, isto porque depois de amamentar, não estava disposta a privar o bebé do meu colo para me dedicar ao arrefecimento mamário…

  • Conchas de amamentação 

Também por incentivos múltiplos, resolvi apostar nas conchas de amamentação (da Philips Avent, como sempre prefiro). Teoricamente, estas aliviam a dor nos mamilos, porque permitem que estes fiquem protegidos e não toquem em nada, e ainda conseguem evitar que existam fugas de leite para o soutien (têm um reservatório fechado que o sustem).

Houve várias questões de praticidade que, para mim, não fizeram sentido, sendo que destaco 3 delas: a sua forma, que “obriga” o mamilo a ficar distendido, não voltando à sua posição normal (a posição em que se torna possível sarar eventuais feridas e diminuir a dor); o enorme espaço que ocupam, fazendo com que o soutien fique muito apertado e com que se notem muito, mesmo por cima da roupa (!!) e, por último, o facto de só poderem ser utilizadas durante 20 minutos seguidos… NO WAY! Nem quis acreditar quando li isto nas instruções e, por minha conta e risco (numa altura de dor e sensibilidade hiper-extra-aumentada) mantive-as colocadas durante mais tempo. Não o façam, por favor. Pela pressão constante e pela produção de leite que se foi dando entretanto, fiquei com duas “coisas” (não sei que nome lhes dar) totalmente deformadas. Felizmente voltaram ao normal um tempo depois.

  • Almofadas de hidrogel

“Isto é que é o milagre, as feridas saram logo!”

Utilizei as da Medela (não conheço outras) e nem sei por onde começar… se pelo facto de nunca as ter conseguido colocar perfeitamente, uma vez que o mamilo não é uma superfície plana e a aderência ficar, desde logo, comprometida; se pela infelicidade de não ter tido qualquer melhoria nas feridas após a utilização das quatro almofadas ou se pela indignação ao verificar que as fissuras aumentavam de cada vez que as retirava para amamentar (elas aderem com um efeito de “cola” e puxam a pele ao sair).

Se tiveram melhores experiências do que eu, partilhem-nas! Talvez resulte mesmo com alguém, em alguma circunstância.

  • Discos de amamentação reutilizáveis de algodão

A minha escolha, quando possível, é sempre pelo reutilizável ao invés do descartável. Como tal, na altura de escolher os discos, optei pelos de algodão da Bebé Confort. De facto, são suaves e macios. O inconveniente que me fez colocá-los de lado e preferir os descartáveis foi a grande espessura deles. Ocupavam muito espaço no soutien, o que gerava bastante desconforto e dor pela pressão. Talvez existam outros mais finos no mercado. Eu preferi não arriscar e experimentei os reutilizáveis que, com todas as desvantagens que têm (e são muitas), não me faziam sentir num “colete de forças”.

  • Bomba de extração de leite manual

Foi a primeira bomba que adquiri, uma vez que se tratava de um investimento menor do que aquele que é necessário para uma bomba eléctrica e porque, na verdade, não sabia por quanto tempo, nem em que circunstâncias exactamente, a iria utilizar. De facto, o tempo deixou bem claro que viria a ser a forma viável de “amamentação” aqui por estes lados…

A bomba manual dá bastante jeito, mas apenas para utilizações pontuais. Tal como referi no post anterior, quando é necessário usá-la bastantes vezes, torna-se pouco prática e o processo é mais lento e bastante doloroso para as articulações da mão.

  • Avental de amamentação

Antes de me aventurar pelos caminhos da amamentação, olhava para os aventais como algo indispensável para utilizar em espaços públicos ou aquando da presença de pessoas com quem não estava à vontade. Há, de facto, alguns com uma estrutura armada que cria uma folga na parte superior e permite ao bebé ir respirando ar puro (e nos permite a nós irmos olhando para ele e orientando o processo). Não foi um desses que adquiri e, com os que tinha, sentia que se criava um microclima e o Vi ficava muito quente. Também não conseguia ver o que se passava lá por baixo e atrapalhavam quando precisava de o mover.

  • Almofada de amamentação

A primeira almofada de amamentação que tive, salvou as noites do terceiro trimestre de gravidez. Era daquelas que se dobram ou esticam (ficando em forma de rolo) e, numa altura em que já não encontrava muitas posições possíveis para dormir, sempre ajudava. Já ao amamentar, não me foi muito útil, uma vez que o Vi não ficava na posição mais favorável.

Entretanto, os meses passaram e senti que uma almofada em forma de donut seria útil nesta fase em que estamos agora. O bebezão já se senta com apoio e a almofada dá, efectivamente, o amparo necessário.

Concluindo, considero que as almofadas de amamentação são muito úteis, porém, e no meu caso, não exactamente no seu principal propósito.

  • Cremes: muda da fralda + hidratante corporal

Não entendo a razão que leva algumas mães a colocarem creme de mudança de fralda em todas as mudas, sem que exista alguma lesão/ irritação naquela zona da pele do bebé. Não utilizo, nunca utilizei, e só o irei fazer quando as circunstâncias obrigarem a tal. Devemos confiar um pouco mais na natureza e na capacidade de um bebé ser saudável sem que seja necessário expô-lo a tudo aquilo que o mercado nos apresenta. Não são necessários cremes para tudo, não é necessário um “remédio” para cada coisa. Confiemos. Simplesmente confiemos no sistema imunitário do nosso bebé e sejamos pensantes.

O hidratante corporal utilizei nas primeiras semanas, durante as quais a pele do Vi tinha muitas descamações. Assim que melhoraram, parei e a pele dele está sempre impecável. Voltarei a usar apenas se se revelar realmente necessário.

  • Compressas esterilizadas

Outro item que julgava ser determinante e que raramente utilizei. Foi algo desmistificado ainda na maternidade, quando verifiquei que as enfermeiras higienizavam os olhos dos bebés com compressas normais e, em nenhum momento, utilizavam esterilizadas. Tenho-as guardadas para o caso de surgir a necessidade de limpar/ desinfectar alguma ferida ou zona mais sensível e exposta.

  • Termómetro de água

Nunca considerei essencial, mas o D insistiu e lá comprámos. Se, por um lado, se torna dispensável porque conseguimos, em poucos dias, sentir se a temperatura da água está apropriada ou não, por outro, só o tempo que um termómetro dos mais comuns demora até a detectar (3 minutos) dá para que a mesma desça e já não seja a mais confortável para o bebé. O processo do banho, em particular com bebés muito pequenos, deve ser calmo, porém rápido, para evitar grandes oscilações de temperatura corporal e episódios de irritabilidade.

  • Berço pequeno

O mini berço é um elemento ingrato… ou foi, no nosso caso. Dos poucos exemplos de utilidade vs efemeridade, foi indispensável após o nascimento, porém, rapidamente substituído. Em teoria, este berço é adequando até aos 6 meses e sabemos que a mudança do bebé para o próprio quarto é adiada, por muitos pais, até esta altura ou até posterior. Contudo, nosso caso, esse acontecimento deu-se às 6 semanas. E, às 6 semanas, o bercinho foi arrumado. Ainda assim, com esperança de regressar num médio-prazo 🙂

O modelo que escolhemos, e que acabou por nos ser oferecido, foi o Baby Cradle da Babybjorn. É maravilhoso e de muita, muita qualidade. Aconselho.

  • Alcofa para o carrinho de bebé

Podia ter sido amplamente utilizada. Mas quem adivinha que vai ter um bebé bolçador? Pois é, quando tal acontece, jamais estamos descansados ao vê-lo numa posição totalmente horizontal. Utilizámos a alcofa em situações pontuais, para permitir sestas mais confortáveis fora de casa, porém, raras foram as vezes em que não precisámos de colocar mantas para “elevar a cabeceira”, porque o refluxo não perdoa. Imaginem então a saltitar pela calçada…

E são estes os tristes contemplados. Espero que retirem alguma utilidade desta minha experiência e, em caso de dúvida, penso que mais vale experimentar (mesmo que resulte em fracasso) do que ficar com a sensação de que se poderia ter tentado. A maternidade é uma eterna aprendizagem e nada como ir definindo aquilo que resulta connosco ou que preferimos dispensar 🙂

Até já!

Joana

 

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A nossa escolha – carrinho de bebé YOYO+ (Babyzen)

Muitas pessoas nos perguntam, espantadas, que carrinho de bebé é aquele que nós estamos a usar e que é tão prático.

Mal soubemos da existência desta preciosidade (aconteceu antes de eu, sequer, engravidar), decidimos que havia de ser a escolha para o transporte do nosso bebé.

Apresento-vos o YOYO+, o carrinho com a estrutura mais pequena do mercado 🙂

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A escolha por um carrinho de passeio depende, naturalmente, do estilo de vida e necessidades de cada um. No nosso caso, pretendíamos uma opção, primeiro que tudo, que evitasse todos aqueles constrangimentos que estávamos habituados a ver na vida de outros casais com bebés: estruturas difíceis de abrir e fechar (alguns até requerem que se montem/ desmontem peças!), carrinhos pesados, carrinhos com rodas plásticas e barulhentas, carrinhos com suspensões muito rígidas, carrinhos que mal cabem em bagageiras de automóveis médios (ou ocupam metade de bagageiras grandes)… e por aí em diante. E, claro, queríamos algo com muita qualidade. Os nossos bebés percorrem kms sobre aquelas rodas!

Asseguro-vos que não estou a fazer qualquer tipo de publicidade contratada 🙂 O YOYO+ responde a todas essas exigências e pode ser utilizado com/ sob a forma de:

  • Alcofa

Mas uma alcofa que se dobra e desdobra, ficando mínima quando fechada. Nada daquelas alcofas rígidas, enormes, que ocupam tanto espaço que nem dão vontade de usar. E é tão, tão confortável!

  • Cadeira auto/ ovo

A Babyzen tem uma parceria com algumas marcas, entre elas a Besafe (a eleita por nós) e a cadeira auto que utilizamos é a iZi Go (está na lista das 10 mais seguras e tem uma capota enorme, ótima para proteger do sol e do vento e que dispensa até a utilização de capas plásticas em dias de chuva). Esta pode ser utilizada em simultâneo com a alcofa, que fica dobrada por baixo (podem ver na imagem lá em cima).

  • Carrinho de passeio

Muito prático, com uma boa capota, reclinável e muito confortável para o bebé. A sua utilização é aconselhável, apenas, a partir dos 5/6 meses. Penso que o Vicente a vá experimentar um pouco antes, logo logo que tiver total firmeza no pescoço 😉

A melhor característica deste carrinho, e que o diferencia de todos os outros, é o gesto único, fácil e rápido de abrir e fechar. Precisamos apenas de uma mão e até podemos estar com o bebé ao colo na outra! O tamanho dele fechado chega a gerar alguma incredulidade: 52 x 44 x 18 cm. E pesa 6,2Kg (leram bem, 6,2kg!). E é o único carrinho certificado como bagagem de mão na aviação.

Da nossa experiência nestes 3 meses de uso, destaco então os pontos acima como as maiores vantagens. Junto a elas o conforto que a alcofa confere (dá para sonecas longas muito descansadas) e a facilidade com que o empurramos, tanto em piso liso, como em calçada. E não é por ter rodas pequenas que o bebé “saltita” mais; a suspensão é muito eficaz e torna a viagem muito smooth. Outras vantagens são o espaçoso e acessível cesto de arrumação que tem por baixo e a quantidade de acessórios disponíveis (desde chapéus de sol a capas de chuva, redes mosquiteiras, peças para colocar o copo, …). Por fim, como já devem ter concluído, dispensa a compra do salvador “carrinho de bengala” quando a paciência para transportar um mono se esgota!

 

 

A única desvantagem que identificámos nele (e deve-se, apenas, ao “reverso da medalha” de ter rodas pequenas) foi a dificuldade que tivemos em empurrá-lo num piso com uma altura considerável de brita/ areia. Não há milagres, as rodas tendem a enterrar 😉 Mas nada que o acto de o puxar ao invés de empurrar não resolva. Ainda assim, se a ideia é levar o carrinho de bebé para o meio do areal da praia ou de parques de areia ou brita, talvez não seja a solução mais adequada.

Por fim, o YOYO+ está a venda apenas nas lojas Totikids e o preço do conjunto (alcofa + cadeira auto + carrinho de passeio) ronda os 970€.

 

Espero que este post tenha sido útil e que dê uma ajudinha na escolha do carrinho que pretendem para o vosso filho/a 🙂

Com este, garanto-vos que vão muito bem servidos!

Aqui fica o vídeo de apresentação dele: https://youtu.be/ys5Wak21Djg

 

Até breve!

Joana

O segundo mês

Deixei de ter um recém-nascido!

Pois é, o bebé pequenino, com vontades e necessidades ainda pouco expressas, cresceu! Não me refiro ao tamanho propriamente dito, porque continua pequeno (embora a escalar veementemente alguns percentis 😀 ), mas a uma série de evoluções que o tornam, agora, num ser fascinante, com acções intencionais e uma graça enorme em tudo o que faz 🙂

O primeiro sorriso “de verdade” deu-se no início deste segundo mês e marcou toda uma nova forma de relação entre nós, pais, e o Vicente. As idas ao trocador passaram a ser uma diversão e uma oportunidade de comunicação muito mais eficaz! Aqueles desconfortos com o pós-banho e mesmo com o acto de despir para trocar a fralda deixaram de existir, pelo simples facto de o Vi já conseguir entender e moldar o seu comportamento perante diálogos apaziguadores e serenos da nossa parte (com mil sorrisos pelo meio, sempre!).

 

E o olhar? Que diferença no olhar! Passou a seguir-nos para todo o lado, a seguir a Camila (nossa cadela), bem como tudo aquilo que lhe chamava a atenção. E começou a procurar o nosso próprio olhar, terminando ou num franzir de testa (aquela expressão de pensamento profundo de que vos falei num post anterior) ou numa risada 🙂

Outro marco muito importante, e do qual vos quero falar depois com muito mais pormenor, foi a passagem para o próprio quarto durante a noite. Fizemo-la no dia 6 de Junho, altura em que o Vi fazia cerca de um mês e meio. Gostaríamos que tivesse acontecido logo no final no primeiro mês, mas confesso que alguns receios prevaleceram. Precisámos de mais uns dias para “garantir” (nunca é garantido, na verdade…), que as grandes regurgitações não aconteciam com tanta frequência durante a noite.

Foi também nesta altura que os intervalos entre refeições passaram de 3h-3h para 4h-4h ou mesmo 5h-5h. Mantivemos o esquema da noite: até às 06h00, o D assegurava as mesmas e, a partir daí, entrava eu. Foi um mês bastante cansativo, muito porque o D começou a trabalhar. Por um lado, estas noites com uma grande privação de sono desgastavam-no enormemente, por outro, os dias quase inteiros passados sozinha com o Vi também me levavam a uma certa exaustão. Mas nada que uma boa equipa, com membros motivados e felizes, não aguente!

 

No que respeita à alimentação propriamente dita, mantivemos o padrão do mês anterior. O bebezão continua quase exclusivamente a beber leite materno. Retiro-o com a bomba, três (por vezes, quatro) vezes por dia, assegurando 5 dos 6 biberões diários. É aborrecido, é verdade, e priva-nos de alguns planos mais ambiciosos de saídas de casa. Ainda assim, é por um bem maior e é isso que me move e me faz continuar com o mesmo afinco. Cada dia com o meu leite, é um dia a mais com todas as vantagens que o mesmo traz consigo. Uma das últimas leituras que fizemos foi a de alguns artigos e estudos OMS, relativamente a esse mesmo tema. Dêem uma espreitadela e ficarão surpreendidos com a quantidade de relações entre aleitamento materno e uma série de aspectos positivos vida fora!

Neste mês, passámos também por 2 móbiles diferentes – o dos octaedros (o Vi delirava com ele!) e o Gobbi. Foi mais desafiante captar a atenção sustentada para este último, tendo acontecido mais perto do final do mês e com alguma “ajudinha” da nossa parte, movendo as bolinhas de lã de uma forma mais “entusiasta” 🙂 Normalmente, o tempo dedicado ao móbile acontecia da parte da manhã, altura em que a disposição e energia do Vi o permitiam durante um período mais alargado. Aproveitávamos também, de seguida, para o colocar de barriga para baixo, exercitando os músculos do pescoço.

 

Outra coisa que introduzimos e tornámos algo rotineira foi a música, em especial a música clássica. No Spotify encontrámos uma playlist maravilhosa – Mozzart for Babies e, desde então, tem sido a banda sonora da nossa “ginástica intestinal” (como gostamos de a chamar) 🙂 bem como de alguns momentos de relaxamento durante o dia.

Quanto aos passeios fora de casa, tornaram-se um pouco mais frequentes e, além do carrinho de bebé, passámos a utilizar um porta-bebés (da ergobaby que, desde já, recomendo!) que se revela uma opção bem mais prática e funcional para pequenas distâncias. No nosso caso, optámos pelo modelo Adapt.

 

 

E o problema de resumir o mês anterior estando já no final da primeira semana do mês seguinte é querer desenfreadamente contar-vos novidades e novas conquistas recentes! Mas vou aguentar-me e guardá-las para posts posteriores 🙂

 

Até já!

Joana